sábado, 5 de outubro de 2019

QUOTIDIANOS


Cá estamos nós na tal pausa reflexiva antes das eleições do próximo domingo.

A discussão política esteve completamente em parte incerta durante a campanha eleitoral.

Houve insultos, palavreado oco e… o caso de Tancos.

O que se passou e não passou no episódio do roubo do armamento, na encenação do retornar das armas, um ministro da defesa saído de uma banda desenhada de última gaveta, generais e mais generais em contradições infantis, um tal de José Paulino, líder do bando assaltante que disse ao Expresso que iria contar tudo na justiça, o «Fechaduras» que vendo o caso mal parado, deu de frosque e a invocação de um papagaio-mor do reino que ninguém sabe quem é mas pode-se desconfiar…apenas desconfiar…

Cenas patéticas que arrasam governantes, justiça, militares e acabam numa lamentável ópera bufa.

Sabe-se agora que as campanhas eleitorais já não são o que eram.

Alguma vez foram necessárias?

Numa das primeiras eleições, o recorte não tem data, Margarida, 60 anos,  militante do Partido Comunista, trabalhadora rural numa aldeia perto de Aviz, disse ao jornalista que não sabia discutir política. «Só sei discutir o que a gente dantes não tinha e hoje tem, aquilo que passei e hoje já não passo.»

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