Não
sei se vem a propósito, seja do que for, mas lembrei-me do Fernando Pessoa: “Pertenço
a um género de portugueses que depois de estar a Índia descoberta
ficaram sem trabalho.” ...
Ontem,
Gouveia e Melo fez a apresentação da futura (?) ocupação do lugar de presidente
em Belém.
Numa
cerimónia completamente pífia, num discurso cheio de banalidades e lugares
comuns («um país onde os jovens tenham futuro, onde os mais velhos descansem
com dignidade, onde ninguém seja pobre por destino ou falta de oportunidade,
onde saúde, habitação e educação sejam direitos e não privilégios, onde a
cultura seja central e onde o ambiente seja um compromisso entre gerações»).,
marinheiro que foi, acabou a lembrar os mares outrora nunca navegados.
Politicamente
não referiu quase nada o que o transforma numa incógnita. Pode ser que até
Janeiro do ano que vem, coloque mais qualquer coisinha na bagagem.
Também
ontem, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou à nação que aquele, que considerou um
rural a viver em Espinho, será o novo primeiro-ministro.
Falando
aos portugueses, as banalidades do costume, garantiu que, Luís que é, pretende
continuar a trabalhar.
Apenas faltou o coro daquela rapaziada que o acompanha diariamente.
1.
O presidente
«daquela coisa» continua a afirmar que Portugal é um país de corruptos.
A Procuradoria-Geral
da República informou esta quinta-feira que foram constituídos 12 arguidos na
sequência das buscas realizadas pela Polícia Judiciária em vários pontos do
país visando empresas e organismos públicos relacionados com um alegado
"cartel" em contratações de meios aéreos para o combate aos incêndios
rurais.
De acordo a PGR,
foram constituídas arguidas sete pessoas singulares e cinco pessoas coletivas,
acrescentando que o processo continua em investigação e em segredo de justiça.
Entre os
suspeitos há dois generais e um tenente-coronel, todos já aposentados.
E um dos arguidos
é empresário financiador «daquela coisa».
2.
« A forma como o escândalo do dermatologista que ganhou uma fortuna em uns poucos sábados de trabalho extra frutificou, dentro de uma instituição como o Hospital Santa Maria e em todo o sistema, sem reais mecanismos de controlo a funcionar, mostra como o SNS tem sido deixado ao abandono. Mostra a desconexão da gestão hospitalar com o fluxo do dinheiro. Uma vergonha que a todos embaraça e compromete o futuro. Afinal, para que serve a política, se não serve para acabar com esta irresponsabilidade.»
Eduardo Dâmaso
no Correio da Manhã
3.
A taxa de
mortalidade infantil em Portugal subiu 20% em 2024 face ao ano anterior em que
a região da Península de Setúbal regista o valor mais elevado, com uma taxa de
mortalidade infantil de 3,7 por cada mil nascimentos, acima da média europeia.
4.
Em Dezembro de 2024 residiam em Portugal 1,5 milhões de estrangeiros; a população empregada em Portugal chegou aos 5,18 milhões.
5.
Segundo o tal semanário que, por vezes se engana, o governo admite gastos de 5% em Defesa, que Luís Montenegro dizia "inexequível", mas que Trump exige que assim seja.

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