Notícias do genocídio que o criminoso Benjamin Netanyahu prossegue em Gaza:
«Mortos a
tiro 45 palestinianos que esperavam ajuda alimentar.»
Entretanto o
governo português entende que o reconhecimento da Palestina está sujeito aos
ditames da cinzenta Comissão Europeia.
Respondendo a
uma pergunta do deputado do PS João Torres, durante o debate preparatório do
Conselho Europeu dos próximos dias 26 e 27, no parlamento, Luís Montenegro
recusou que Portugal faça “um reconhecimento individualizado” ou numa “corrida
para ver quem chega à frente” pois o Governo português mantém “uma avaliação
permanente sobre a possibilidade de reconhecimento”, que, considerou, deve ter
“um efeito útil”, o primeiro-ministro elencou uma série de condições que devem
ser salvaguardadas.
“Estas condições, uma vez garantidas,
salvaguardadas, vão abrir a possibilidade para que esse reconhecimento se possa
efetuar, num quadro de concertação estratégica à escala europeia”, comentou
Montenegro.
Segundo o
líder do executivo português, estas condições passam pela garantia, pela
Autoridade Palestiniana, de uma “libertação segura dos reféns que o Hamas tem
na sua posse” e pelo desarmamento do grupo islamita palestiniano, no poder na
Faixa de Gaza.
A Autoridade
Palestiniana, acrescentou, deve proceder a “reformas internas com vista a poder
perspetivar-se no médio prazo realização de eleições presidenciais e
legislativas”, além de reconhecer o Estado de Israel.
Além disso, a
Palestina deve ser desmilitarizada, cabendo a segurança externa a missões de
proteção internacional.
Montenegro
adiantou que Portugal está em contacto com outros parceiros europeus e “mais
preocupado em estabelecer pontes e parcerias e não tanto em fazer números para
aparecer mais nas notícias internacionais”.

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