sexta-feira, 20 de junho de 2025

EM BUSCA DE FLORES AZUIS NO DESERTO


Notícias do genocídio que o criminoso Benjamin Netanyahu prossegue em Gaza:

«Mortos a tiro 45 palestinianos que esperavam ajuda alimentar.»

Entretanto o governo português entende que o reconhecimento da Palestina está sujeito aos ditames da cinzenta Comissão Europeia.

Respondendo a uma pergunta do deputado do PS João Torres, durante o debate preparatório do Conselho Europeu dos próximos dias 26 e 27, no parlamento, Luís Montenegro recusou que Portugal faça “um reconhecimento individualizado” ou numa “corrida para ver quem chega à frente” pois o Governo português mantém “uma avaliação permanente sobre a possibilidade de reconhecimento”, que, considerou, deve ter “um efeito útil”, o primeiro-ministro elencou uma série de condições que devem ser salvaguardadas.

 “Estas condições, uma vez garantidas, salvaguardadas, vão abrir a possibilidade para que esse reconhecimento se possa efetuar, num quadro de concertação estratégica à escala europeia”, comentou Montenegro.

Segundo o líder do executivo português, estas condições passam pela garantia, pela Autoridade Palestiniana, de uma “libertação segura dos reféns que o Hamas tem na sua posse” e pelo desarmamento do grupo islamita palestiniano, no poder na Faixa de Gaza.

A Autoridade Palestiniana, acrescentou, deve proceder a “reformas internas com vista a poder perspetivar-se no médio prazo realização de eleições presidenciais e legislativas”, além de reconhecer o Estado de Israel.

Além disso, a Palestina deve ser desmilitarizada, cabendo a segurança externa a missões de proteção internacional.

Montenegro adiantou que Portugal está em contacto com outros parceiros europeus e “mais preocupado em estabelecer pontes e parcerias e não tanto em fazer números para aparecer mais nas notícias internacionais”.

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