A Greve Geral existiu.
Coloquemos
de lado os números indicados pelo Governo, pelas centrais sindicais.
Mas
se bem que não haja estatística, teremos que citar os trabalhadores dos
privados que ouviram os patrões, os empresários, dizer-lhes: «se aderires à
greve, terás problemas…»
Numa
reportagem publicada pelo Público, Luca, trabalhador precário, disse: «Não
tenho hipótese de fazer greve. Se pudesse fazia».
A
Greve Geral cancelou 66% dos voos previstos em Lisboa, 49% no Porto e 95,4% em
Faro.
Adesão
muito significativa nos hospitais, nos transportes, nas escolas.
A
Auto-Europa cumpriu a Greve Geral dos trabalhadores.
E
agora?
O
governo terá compreendido o buraco em que se enfiou, e nesse seguimento, a
ministra do trabalho convocou a UGT para uma reunião, na próxima terça-feira, tendo em vista continuar as negociações sobre o anteprojecto do governo de
reforma da legislação laboral.
Todo
este processo correu mal para o governo porque Luís Montenegro andou afastado da
discussão, deixando-a ao cuidado da ministra que é uma mera académica e não uma
figura política, piorou quando o 1º ministro, o ministro da presidência, outos
ministros, tiveram uma atitude arrogante, soberba aparvalhada, completamente desnecessária,
desvalorizando a luta e a razão dos trabalhadores.

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