CAIS DO OLHAR
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
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Eduardo Guerra Carneiro
Já ninguém (quase) se lembra, já ninguém (quase) o lê.
Quando soube da morte do Eduardo, o Jorge Silva Melo escreveu no
Público
, que era importante fazer sair um livro,
um livro desarrumado e incerto,
com as muitas coisas que, com toda a certeza, o Eduardo deixou.
Até hoje, ninguém mais falou desse livro, nada se sabe desses papéis, desses poemas, dessas cartas, dessas crónicas, dessas desarrumações.
Mas um destes dias, por um outro assunto, terei que ir visitar o Vitor Silva Tavares à &
etc.,
e hei-de perguntar-lhe por tudo isso, ele que foi atento editor de alguns dos seus livros.
Quase adivinho o que me dirá.
E serão tristes os motivos de que, certamente, me dará conta.
Legenda: «Hors-texte» de Carlos Ferreiro do livro
«
Como Não Quer a Coisa».
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