A pianista Maria João Pires disse que terminou a carreira como intérprete, depois de em Junho ter sofrido um problema de saúde que a afastou dos palcos, e está agora num "processo de mudança radical".
No discurso de agradecimento pelo Prémio Europeu Helena Vaz da Silva, entregue
este sábado numa cerimónia na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, afirmou
que adoeceu porque tentou "ultrapassar-se e ir até limites
proibidos".
Disse
ainda:
«Assistimos ao mesmo
tempo a massacres hediondos, à destruição de povos, de culturas e, sem piedade,
ao massacre do planeta. Parece que de repente temos de nos interrogar, afinal o
ser humano será não inteligente ou simplesmente incapaz de evoluir com a
experiência adquirida? É de certo modo explorar, tirar, não se importar, ficar
indiferente ao Outro, recusar a realidade do grupo e a pertença comum. E perder
é ficar de fora.»
José
Saramago:
A Galp registou
um lucro de 973 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com um
recorde de 407 milhões de euros no terceiro trimestre (+53%).
2.
A Siemens anunciou que vai despedir cerca de uma centena de trabalhadores
da sua fábrica de produção e manutenção de pás eólicas em Oliveira de Frades. E
tudo indica que irá fechar portas em breve. A notícia surge nove meses depois
da multinacional alemã ter avançado com um despedimento coletivo de 222
operários na sua unidade em Vagos.
3.
Preços das casas
ultrapassam dois mil euros por metro quadrado pela primeira vez.
Num trimestre em que foram vendidas mais de 41 mil casas em Portugal, o preço
mediano aumentou em quase 19% e fixou-se em 2065 euros por metro quadrado, o
valor mais alto já registado pelo INE.
4.
Dois em cada cinco residentes em Lisboa são estrangeiros. No final de 2024
residiam em Portugal milhão e meio de estrangeiros, 85% dos quais em idade
activa. Os imigrantes são 17% da força de trabalho.
5.
Um estudo da
Universidade da Beira Interior indica que mais de metade do país corre o risco
de ficar sem cobertura jornalística e indica que cresce o número de concelhos
sem órgãos de comunicação social.
5.
Nuno Júdice tem
uma interessante reflexão sobre o assunto, em entrevista dada a Ricardo Marques,
em que diz nomeadamente “Quando se escreve nós vemos as palavras, é um pouco
como a pintura, onde temos a tela, esse sujar as mãos na tinta. Escrever para
mim também é sujar as mãos nas palavras e é esse trabalho que eu também quero
que esteja visível no poema”.

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