Luís Montenegro não tem condições para ser primeiro-ministro.
Devia,
de imediato, abandonar a vida pública e dedicar-se, exclusivamente, a gerir o
património familiar.
Temos
azar com os primeiros ministros do reino que nos vão acontecendo.
«Se o arquivar do
caso Spinumviva foi uma prenda de Natal, Luís Montenegro foi daqueles
presenteados que só vêem defeitos no que lhes é dado. Numa declaração a partir
de Bruxelas (sem direito a perguntas, como já é habitual), o primeiro-ministro
mostrou satisfação pelo dissipar da nuvem negra que o perseguia, mas aproveitou
o momento para se fazer ainda mais vítima, atacando a imprensa e a justiça.
Está para perceber no que errou a imprensa ao ter retirado da sombra o que tinha de ser trazido para a luz. Alguém que ocupa um dos cargos de maior responsabilidade do país tem a obrigação de saber que com o lugar vem o natural escrutínio por parte da imprensa. Que tudo tenha começado por uns terrenos sem préstimo, herança de família, e tenha acabado na avença de um grupo com casinos, que durante o mandato deste executivo tem a sua concessão a concurso, foi certamente mais trabalho da imprensa do que vontade de transparência do primeiro-ministro. Foi mesmo a imprensa que esteve bem.»
«Nesta quinta-feira, Pedro Nuno Santos recorreu às redes sociais para voltar a explicar a sua posição. Escreveu que "independentemente da existência ou da ausência de responsabilidade judicial, do ponto de vista político o que sabemos é suficiente para se concluir que Luís Montenegro não tem condições de idoneidade para o cargo que ocupa. Não foi esse o juízo popular, mas isso não mudou a minha avaliação do carácter e da idoneidade do primeiro-ministro.»
Pedro Nuno Santos citado por Ana Sá Lopes
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