Perguntava-se no
Público:
«Depois da “traição” de Trump, o que pode a Europa
fazer? Líderes procuram respostas em Paris»
Com as calças na
mão atirada, para debaixo do tapete pelos Estados Unidos nas negociações para
encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia, a Europa encontra-se em Paris
numa emergência, conversações de consulta, diz a diplomacia, para
discutirem, um restricto número de dirigentes, Rangel não foi convidado!...,
não se bem o quê
José Pacheco Pereira já avisara:
Com que então Trump não ia fazer o que dizia que ia
fazer?
«Este era o argumento dos minimizadores de Trump que,
ou com manifestações de simpatia envergonhada ou alta ciência académica, diziam
que não havia preocupações com Trump, porque aquilo que ele dizia era retórica
eleitoral e, quando chegasse lá, seria “moderado”, até porque estava mais
preparado do que em 2016 e tinha uma equipa.
Temos por cá vários minimizadores da coisa, embora
alguns sejam apenas minimizadores porque têm vergonha de serem “trumpistas”,
mas, no fundo, gostam do que ele está a fazer. O grupo mais numeroso é o dos
que ficam felizes com a vitória de Trump porque ele amesquinhou e humilhou a
esquerda, da esquerda moderada aos radicais woke. Há quem também ache que
ele está a fazer o que eles gostariam de fazer, a despedir funcionários
públicos, a cortar despesas a eito, a acabar com programas sociais. São os
“liberais” de hoje, que gostariam de ter um Elon Musk a mandar, à falta de um
Milei. E são os nacionalistas do Chega, que são antiglobalistas e antieuropeus
e querem a perseguição dos muçulmanos e dos imigrantes “monhés”. E várias
variantes de reaccionários, desde os integristas religiosos aos pais que acham
que as escolas depravam as suas crianças com ideias perigosas sobre o sexo. E,
por fim, os pró-russos, comunistas e outros, gostam de Trump, e não é pouco, e
querem ver a Ucrânia derrotada em toda a linha.»
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