segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

TRUMPALHADAS

Perguntava-se no Público:

«Depois da “traição” de Trump, o que pode a Europa fazer? Líderes procuram respostas em Paris»

 Com as calças na mão atirada, para debaixo do tapete pelos Estados Unidos nas negociações para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia, a Europa encontra-se em Paris numa emergência, conversações de consulta, diz a diplomacia, para discutirem, um restricto número de dirigentes, Rangel não foi convidado!..., não se bem o quê

José Pacheco Pereira já avisara:

Com que então Trump não ia fazer o que dizia que ia fazer?

«Este era o argumento dos minimizadores de Trump que, ou com manifestações de simpatia envergonhada ou alta ciência académica, diziam que não havia preocupações com Trump, porque aquilo que ele dizia era retórica eleitoral e, quando chegasse lá, seria “moderado”, até porque estava mais preparado do que em 2016 e tinha uma equipa.

Temos por cá vários minimizadores da coisa, embora alguns sejam apenas minimizadores porque têm vergonha de serem “trumpistas”, mas, no fundo, gostam do que ele está a fazer. O grupo mais numeroso é o dos que ficam felizes com a vitória de Trump porque ele amesquinhou e humilhou a esquerda, da esquerda moderada aos radicais woke. Há quem também ache que ele está a fazer o que eles gostariam de fazer, a despedir funcionários públicos, a cortar despesas a eito, a acabar com programas sociais. São os “liberais” de hoje, que gostariam de ter um Elon Musk a mandar, à falta de um Milei. E são os nacionalistas do Chega, que são antiglobalistas e antieuropeus e querem a perseguição dos muçulmanos e dos imigrantes “monhés”. E várias variantes de reaccionários, desde os integristas religiosos aos pais que acham que as escolas depravam as suas crianças com ideias perigosas sobre o sexo. E, por fim, os pró-russos, comunistas e outros, gostam de Trump, e não é pouco, e querem ver a Ucrânia derrotada em toda a linha.»

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