Pouco
ou nada somos de referir números redondos.
Se
percorrer os caminhos deste Cais, somos capazes de encontrar excepções: os 100
anos do nascimento de Carlos Paredes, que hoje acontecem, é uma delas.
Não
referimos os 100 anos de nascimento do António Ramos Rosa, (17 de Outubro de
1924), Alexandre O’ Neill (19 de Dezembro de 1924), outros - tantos - que agora não
lembro.
Se
houver tempo (o sacana cada vez está a ficar mais curto e tantas, tantas coisas
que já não farei…) tenho a ideia de criar uma secção – Gente Minha – que
recordará os diversos escritores, músicos, pintores, amigos, que marcaram estes
quase 80 anos de andar por estes caminhos, a maior parte caminhos de pedras.
Carlos
Paredes está nessa lista.
Mas
hoje, sabe-se lá porquê, ou sabe-se mesmo?, assinalamos os 100 anos do nascimento
do Carlos Paredes.
Nestes
Movimentos Perpétuos, a escritora Sarah Adamopoulos, começa assim o seu
texto:
«Lembro-me
de ser adolescente e de o ver em Sete Rios na fila de espera do autocarro, com
uma pasta na mão, e de achar que ele não tinha nada ar de músico mas apenas e
tão-somente ar de senhor que ia ou voltava do emprego».
E
este é o começo do texto de Urbano Tavares Rodrigues:
«O Sonho permanente de Carlos Paredes foi a felicidade dos homens.»
Sem comentários:
Enviar um comentário