domingo, 16 de fevereiro de 2025

O OUTRO LADO DAS CAPAS


 

Pouco ou nada somos de referir números redondos.

Se percorrer os caminhos deste Cais, somos capazes de encontrar excepções: os 100 anos do nascimento de Carlos Paredes, que hoje acontecem, é uma delas.

Não referimos os 100 anos de nascimento do António Ramos Rosa, (17 de Outubro de 1924), Alexandre O’ Neill (19 de Dezembro de 1924), outros - tantos - que agora não lembro.

Se houver tempo (o sacana cada vez está a ficar mais curto e tantas, tantas coisas que já não farei…) tenho a ideia de criar uma secção – Gente Minha – que recordará os diversos escritores, músicos, pintores, amigos, que marcaram estes quase 80 anos de andar por estes caminhos, a maior parte caminhos de pedras.

Carlos Paredes está nessa lista.

Mas hoje, sabe-se lá porquê, ou sabe-se mesmo?, assinalamos os 100 anos do nascimento do Carlos Paredes.

Nestes Movimentos Perpétuos, a escritora Sarah Adamopoulos, começa assim o seu texto:

«Lembro-me de ser adolescente e de o ver em Sete Rios na fila de espera do autocarro, com uma pasta na mão, e de achar que ele não tinha nada ar de músico mas apenas e tão-somente ar de senhor que ia ou voltava do emprego».

E este é o começo do texto de Urbano Tavares Rodrigues:

«O Sonho permanente de Carlos Paredes foi a felicidade dos homens.»

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