sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

NOTÍCIAS DO CIRCO

O Alexandre O’ Neill dizia, em 1982, que o Partido Socialista não era um partido, antes uma frente: «e às vezes um guarda-chuva».

A coisa complicou-se quando Mário Soares, em busca de outros horizontes políticos e económicos, entendeu meter o marxismo na gaveta. Nunca de lá saiu e pelo meio, para além de outras «habilidades» aproveitou para ir buscar Ricardo Salgado ao Brasil, onde, após Abril, se refugiara e ao país regressou e que redundou no que agora sabemos, e não sabemos tudo...

Tirando Jorge Sampaio que, por iniciativa própria, se tornou Presidente da República, o PS, em candidaturas presidenciais, sempre foi um desastre. A última foi não ter apoiado Sampaio da Nóvoa porque António Costa, por motivos que, no decorrer dos dias se foram tornando claros, não quis chocalhar o saco de gatos ou, para voltar a O’ Neill, o guarda-chuva.

As próximas eleições presidenciais são, «apenas» para o início do próximo ano, mas já vai por aí uma chinfrineira em que se destaca um ex-almirante que foi para férias e se mantém calado, ninguém sabe o que pensa, ou não pensa, mas o que ressalta é que Pedro Nuno Santos não consegue domar os diversos grupos e grupinhos que pululam no Largo do Rato.

No meio de toda a confusão aparecem, como putativos candidatos, António Vitorino, «não há festa nem festança onde não apareça a dona Constança», o trauliteiro Santos Silva e… António José Seguro.

Amanhã há reunião magna no Largo do Rato para discutirem ninguém sabe bem o quê.

E volta-se, nos corredores, a falar em Sampaio da Nóvoa.

Ainda por ali existirão velhos caturras que acreditam, não só na democracia, mas também na luta de classes, na autogestão?

Sérias dúvidas!...

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