Pedro Tadeu perguntava, ontem no Diário de Noticias:
«Podemos confiar nos políticos com imobiliárias?»
Não,
não podemos, e temos sempre aquele travo amargo de, também, não podermos confiar nos
políticos.
Enquanto
ministro, Cavaco Silva disse um dia:
"Para
serem mais honestos do que eu têm que nascer duas vezes".
Para depois virmos a saber o que se passou com
o BPN para além de afirmar que o BES, já
em falência, era um banco em que os portugueses podiam investir.
Há
breves semanas, o primeiro-ministro, na Assembleia da República, acossado por
uma moção de censura colocada por «aquela coisa», disse quase o mesmo e, hoje o
Expresso coloca na primeira página que «O grupo Solverde paga à
empresa da família de Luís Montenegro, a Spinumviva, uma avença mensal de 4500
euros desde julho de 2021 a troco de um conjunto de “serviços especializados
de compliance e definição de procedimentos no domínio da proteção de
dados pessoais».
1 comentário:
"Uma avença? A sério? Estes são aqueles momentos em que o queixo nos cai ao chão, e somos obrigados a perguntar-nos que raio tem um primeiro-ministro na cabeça quando aceita que a sua empresa familiar receba 4500 euros por mês de um grupo de casinos e de hotéis, cuja actividade principal está dependente de uma concessão do Estado, que ainda por cima termina em 2025" João Miguel Tavares no Público
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