Donald Trump não é apenas um louco, um idiota, é um homem extraordinariamente perigoso e já está a destruir a Democracia nos Estados Unidos, um monstro sem princípios, ideais, valores.
Como é que há gente que vota num tipo destes para dirigir um país?
Como é que
consegue encontrar milhares e milhares de indivíduos, ao redor do mundo, que o
seguem, que o admiram até às últimas consequências do disparate?
Agora decidiu limitar
ou proibir o uso de centenas de palavras e expressões.
O artigo de
António Rodrigues no Público é elucidativo.
Palavras como mulher, incapacidade, activismo,
anti-racismo, designado como homem/mulher à nascença, crise climática,
discriminação, diversidade, inclusão, exclusão, feminismo, Golfo do México,
discurso de ódio, imigrantes, injustiça, LGBTQ+, homens que têm sexo com
homens, saúde mental, minorias, pessoas grávidas, transexual, transgénero,
trauma, vítima, sexo, estão proibidas.
«Na lista também consta a proibição de utilizar Golfo do México para designar o Golfo… do México. No seu primeiro dia de regresso ao cargo de Presidente, Trump emitiu uma ordem executiva a nomeá-lo Golfo da América, como se a toponímia pudesse variar quando uma pessoa quisesse. Mas, pelos vistos, nestes estranhos tempos em que nos toca viver, isso acontece e a uma velocidade estonteante.»
Registe-se
ainda:
«Timothy Noah, num artigo publicado na semana passada na New Republic,
confirmava que a lista do New York Times não era exaustiva, tal como os
autores do artigo salientavam, lembrando que o secretário da Defesa, Pete
Hegseth, havia acrescentado Enola Gay à lista de expressões censuráveis,
apagando assim o nome do avião que lançou a primeira bomba atómica (Hiroxima)
dos sites oficiais. E com ele, provavelmente, o grande êxito homónimo
dos Orchestral Manoeuvers in the Dark.
Hegseth, homem com longo passado de alcoolismo, acusações de assédio sexual e suspeitas de abusos de mulheres, pode até concordar com o bombardeamento de Hiroxima, o que não considera adequado é usar a palavra “gay” no nome do avião. “O lançamento da primeira bomba atómica foi durante muito tempo objecto de controvérsia, mas nunca por ter sido woke”, diz Noah.»


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