sábado, 21 de abril de 2012

JANELA DO DIA



1.

Do Diário de Notícias de hoje:

a)      O deputado do PS José Junqueiro acusou hoje o Governo de estar a matar a economia, questionando que caminho é este que se traduz em tantos sacrifícios para os portugueses.

b)      O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou hoje o Governo de "desorientação" com a hipótese de novo empréstimo e de "assustar" os portugueses.

c)      A ministra da Justiça disse que os subsídios de férias e de Natal de reformados e funcionários públicos podem não regressar em 2015. A bancarrota é a justificação, uma palavra que tem andado na boca da maioria.

d)       "Não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota. Isso é qualquer que nem nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos, muitos erros."

            Cavaco Silva, Presidente da República.

2.

Notícias da saúde:

a)      O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) acusou hoje o Ministério da Saúde de não honrar as suas obrigações e sublinhou que há instituições em situação de ruptura e com salários em atraso.

O responsável da UMP salientou, após uma assembleia-geral da UMP, que, dos 35 a 40 milhões em dívida por parte do Estado, é preciso receber no imediato um terço desse montante, caso contrário vai assistir-se a uma diminuição brutal  da cobertura social do nosso país.

As Misericórdias não fazem greves, não fazem boicotes: caem para o lado, alertou.

b)      O Bloco de Esquerda questionou na Assembleia da República a legalidade do novo regulamento do Hospital de Braga, que proíbe os colaboradores de usar cores de cabelo extravagante” ou sapatos com saltos superiores a quatro centímetros.

Denominado Fardamento e regras de conduta dos colaboradores do Hospital de Braga, o novo regulamento estipula que os assistentes técnicos, assistentes operacionais, enfermeiros e técnicos do sexo masculino têm de usar sapatos clássicos pretos ou azuis-escuros, cinto azul-escuro ou preto (de acordo com os sapatos) e meias azuis-escuras lisas ou pretas lisas.

Os trabalhadores do sexo feminino ficam obrigados a usar saltos até quatro centímetros e “as meias de vidro devem ser da cor da pele (nem muito claras nem muito escuras), lisas, sem redes ou fantasias”.

A camisa sempre metida dentro das calças e o cinto colocado são outras das obrigações daqueles profissionais, que também não podem usar o casaco ou a camisola à volta da cintura ou dos ombros.

Todos os trabalhadores do hospital estão proibidos de mastigar pastilha elástica, de usar óculos de sol na cabeça ou pendurados na farda e de terem piercings visíveis.

As unhas compridas, incluindo as de gel, estão proibidas, e, quando pintadas, têm de ter cores claras e discretas, não sendo permitidos desenhos.

A maquilhagem é permitida apenas se for muito suave e já os homens têm de se apresentar com a barba aparada. Não é permitido o uso de colares e é desaconselhado o uso de fios e pulseiras


Legenda: imagem do Diário de Notícias

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