segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

NOTÍCIAS DO CIRCO


Na  passada semana, prosseguiu a novela Caso BES.

A família Espírito Santo entrou em cena.

Espectáculo indecoroso, um lavar de roupa suja, querelas que deveriam ter sido tratadas entre portas e não terem descido à praça pública.

No fundo dos fundos, ninguém é responsável pelas diversas tropelias, pela corrupção, pelo desvio de dinheiros, pela queda do império espiritosantaiano.

Com aquela voz veladoirritante, Ricardo Salgado deixou dito que o BES não faliu. O Bes foi forçado a desaparecer.

O empresário Pedro Queiroz Pereira, que também participou nas sessões do inquérito parlamentar, disse que o Banco Espírito Santo foi, desde o início, um projeto construído sobre dívida e mais dívida, já que o capital dos investidores era escasso para a escala ambicionada.

Também informou o país que as irmãs de Ricardo Salgdo continuam a brincar aos pobrezinhos e ficam à noite em casa a fazer bolos para vender em restaurantes e ele nunca se preocupou em defendê-las.

Mais disse:

Ricardo Salgado tem um problema: não lida maravilhosamente com a verdade.


 Amilcar Morais Pires, ex-administrador do BES também não assume nenhuma responsabilidade no descalabro do banco e ditou para a acta que Ricardo Salgado era informado de todas as situações, assim como Ricciardi.

Acabou por se mostrar quando disse que fazia fé nas equipas do banco, fazia fé no trabalho dos colegas, fazia fé no que Ricardo Salgado lhe dizia.

Entretanto começou a trova de correspondência entre o governador do Banco de Portugal e Ricardo Salgado.

Marcelo Revelo de Sousa, na homilia dominical na TVI,  meteu-se ao barulho no caso com a habitual pele de elefante em loja de porcelanas.

José Maria Ricciardi, não gostou, e, hoje, em comunicado diz compreender que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa tenha muita mágoa em não poder continuar a passar as suas habituais e luxuosas férias de fim de ano na mansão à beira-mar no Brasil do Dr. Ricardo Salgado, mas essa mágoa não o autoriza a dizer mentiras a meu respeito e do banco a que presido, conforme fez no seu comentário de ontem.

Como se vai vendo, tudo isto está durar.

Entretanto os portugueses continuam a não saber para onde foi o dinheirinho.

Alguma vez saberão?!


Legenda: título do Público.

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