quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

NONO POEMA SOBRE A MORTE DE DEUS


Gritava para todos todos os transeuntes
que o corpo arruinado podre desfeito
é só túmulo da alma para sempre morta.

Dizia: recorda-te ó recorda-te bem
do dia em que a tua carne for pó.
Do teu medo de morrer não tenho dó.
Como se fosse Deus.

António Rego Chaves em Três Vezes Deus


Nota do editor: o primeiro poema está publicado em Dizendo-me Aqui Estou

Legenda: não foi possível identificar o autor/origem da fotografia

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