terça-feira, 25 de abril de 2017

O DIA EM QUE ACABOU A CENSURA


Já do dealbar da tarde de 25 de Abril, depois de vividos os acontecimentos do Largo do Carmo, os tiros na fachada do quartel, o discurso de Francisco Sousa Tavares, megafone em punho, desemboquei na redacção do República.

O último dos tunantes de que fala o Fernando Assis Pacheco, nos cinco minutos para contar uma história, foi o José Cardoso Pires, sentado na secretária do Vítor Direito, sita no canto, junto à varanda, da redacção do República, um grande sorriso na cara, olho brilhante, cigarro atrás de cigarro.

O relato da transmissão das polícias do regime, foi publicado no República de 26 de Abril e que acima se reproduz.

Fica também  a crónica do Assis Pacheco e um pormenor da capa do República de 26 de Abril: nunca mais um jornal foi visado pela Censura.



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