terça-feira, 14 de janeiro de 2020

OLHAR AS CAPAS


Diário de Viagens

Claude Roy
Tradução: Rui de Moura
Capa: António Domingues
Colecção O Homem no Mundo nº 3
Prelo Editora, Lisboa, Outubro 1962
É preciso merecer as viagens, tê-las desejado anos. Também é (mais) a juventude que formas as viagens. Porque as verdadeiras viagens não formam a juventude: surgem delas. Penetrei em muitos países, mas aos países que penetraram em mim (são menos) senti sempre o desejo de lhe dizer aquela frase estúpida e verdadeira que se diz às mulheres amadas: «Parece-me que te conheci sempre.»

Sem comentários: