domingo, 21 de julho de 2024

OLHAR AS CAPAS

O Romance que Samanta Nunca Escreveu

Claudio Hochman

Tradução: Juana Pereira da Silva

Capa: Carlota Blanc

Julião contou-lhe que escrevia poesia. Sonetos, apenas. Depois de ler Neruda, na adolescência, ficara fascinada com o desafio. Encaixar palavras numa métrica parecia-lhe muito mais divertido do que as palavras cruzadas e ainda lhe servia como arma de sedução. Escrevia-os num caderno e recusava-se a passa-los para o computador. Computadores e poesia são inimigos mortais, dizia.

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