Ao qu'isto chegou!
Sempre
se soube que Luís Montenegro – ah! aquele sorriso cínico… - não era o
primeiro-ministro que o país necessitava, no entanto, algum povo nele votou.
E
assim assistimos, em horário nobre televisivo, ao triste show televisivo a que
se seguiu a feira de comentaristas sem saber o que dizer e a inventar atalhos e
saídas da crise há muito instalada.
Do
editorial do Público:
«Ficará para o campo das interrogações e das perplexidades como é que alguém que enquanto líder da oposição fez carreira com a exploração dos casos que envolveram os governos de António Costa, exigindo transparência máxima, achava que ia poder escapar ao escrutínio feroz a que estão sujeitos os políticos.
Independentemente do resultado desta crise ela é, para já, uma derrota de Montenegro. Perante um registo tão favorável para o executivo, que ele próprio traçou no seu discurso, mergulhar o país numa crise política por causa de uma empresa familiar é um enorme desperdício a que Portugal não deveria ser sujeito. Mas não foi essa a escolha de Luís Montenegro.»
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