sexta-feira, 1 de outubro de 2021

POSTAIS SEM SELO


 Também é possível «estragar» o cérebro depois de uma vida inteira a ler. Conheço muitas pessoas que abandonaram a leitura em favor das séries de televisão. Assistem a horas de televisão por dia e lêem um livro por ano. Nada a dizer: o mundo é mesmo assim. Por cada leitor haverá sempre oitocentos mil assinantes da Netflix.

João Tordo em Manual de Sobrevivência de um Escritor

3 comentários:

Seve disse...

Acabei há dois dias de ler este excelente livro do João Tordo, que aconselho a quem gosta de ler livros que falem de livros e de escritores.

-Agatha Christie gostava de comer maçãs na banheira enquanto examinava fotografias de crimes.

-Dickens, que teve inúmeras profissões oriundo de famílias humildes (o pai foi preso por dívidas), conseguiu alcançar o sucesso em vida.

-Conan Doyle era fanático do espiritualismo e acreditava que Houdini tinha poderes mágicos.

-Lewis Carrol só escrevia com tinta púrpura.

Sammy, o paquete disse...

É realmente um livro muito interessante, ao ponto de alguém, que se quer abalançar a ser escritor, pensará uma, duas, ou mais vezes.
Além das bizarrias de escritores que o Seve refere, Tordo também adianta que William Faulkner bebia cinquenta chávenas de café por dia, Conan Doyle era fanático por espiritualismo, Tolstoi foi um ávido jogador de xadrez, José Saramago gostava de caminhar pelas montanhas vulcânicas de Lanzarote e de jogar «solitário» no computador.
Li o livro no ano passado e cheguei a elaborar um texto sobre estas curiosidades literárias. Não sei onde o pus. As minhas «sobrevivências» têm estranhos insólitos...

Seve disse...

Ó Sammy bom dia e boa semana (elas escapam-se-nos pelos dedos...) para quem gosta de livros que falem de livros e de escritores há outro livro muito muito interessante: "A LOUÇA DA CASA" da Rosa Montero.