quinta-feira, 7 de outubro de 2021

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2021

O escritor tanzaniano Abdulrazak Gurnah, de 73 anos, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, segundo a Lusa, uma obra dedicada aos legados do colonialismo, exílio e dos refugiados, temas que refletem a sua própria experiência de vida. O galardão foi atribuído pela sua penetração descomprometida e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no espaço entre culturas e continentes”.

Abdulrazak Gurnah nasceu em Zanzibar, na Tanzânia, mas chegou a Inglaterra como refugiado no final da década de 1960.

Abdulrazak Gurnah tornou-se o segundo autor negro africano a ser reconhecido pela Academia Sueca, depois do nigeriano Wole Soyinka, entre os 118 autores a quem foi atribuído o Nobel da Literatura.

Desconheço por completo o novo Nobel.

Aguardo artigos e opiniões para poder formar uma qualquer ideia da obra e da pessoa de Abdulrazak Gurnah.

2 comentários:

Seve disse...

O Prémio tende a premiar o conjunto da obra de um autor!
Nunca tinha ouvido o nome deste escritor e, obviamente, desconheço totalmente a sua obra.

Creio que este prémio estará a perder a sua credibilidade e já há uns anos que deixou de ser uma referência, pelo menos na Literatura.

Sammy, o paquete disse...

Caro Seve, o Nobel atribuído ao José Saramago deu-me uma alegria sem fim, mas apenas por eu saber da enorme qualidade da sua escrita, por lhe ter comprado um livro de poesia quando nem sequer lhe conhecia o nome, apenas por, numa tarde de chuva, ter folheado o livro, na Livraria Portugal, ter gostado do que li e assim o autor ter entrado na biblioteca da família.
«Aqui direi que busco a só maneira
De todo me encontrar numa certeza,
Leve nisso ou não leve a vida inteira.
Assim como quem rói as unhas rentes.»
De resto, a atribuição de uma Nobel da Literatura, nunca funcionou como motivo para ler um qualquer premiado, assim de repente lembro Albert Camus, John Steinbeck Garcia Marquez, Neruda e até, mudando de registo, Bob Dylan.
E assim continuarei até ao findar dos dias...