1.
Segundo a tradição cristã, hoje é Sexta-feira Santa.
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de acto que se refira a Prazer.
Jesus Cristo percorre a Via Sacra, também chamada Via Dolorosa.
Pilatos pergunta ao povo que fazer com Jesus.
A multidão responde: Que seja crucificado!
Pôncio Pilatos, face à escolha do povo, lava as mãos.
A escolha do povo é soberana.
A História dos povos fala de todas as escolhas a que foram chamados.
Os portugueses percorrem hoje, até quando não se sabe, a sua via dolorosa.
D. Alfredina, minha porteira, diz que ouviu nos noticiários que muita gente, nestes dias pascais, ainda, conseguiu, ir de férias
O Herman, quando era Herman, costumava dizer que a vida dos pobres é um espanto.
2.
Pela primeira vez desde a revolução, a Sexta-feira Santa está a ser assinalada em Cuba como um feriado. Esta decisão é uma resposta ao pedido do Papa aquando da sua recente visita ao país.
Para além de ser agora feriado nacional, a televisão cubana transmite em direto as cerimónias que se realizam na Catedral de Havana e que marcam a Sexta-feira Santa, dia importante para os 10% de católicos cubanos.
Creio ter lido, mas posso estar a fazer confusão, que o Papa também pediu que os Estados Unidos terminassem com esse crime hediondo que é o bloqueio económico ao povo cubano.
Se a resposta cubana, ao pedido do papa, foi pronta, a resposta americana não existe. Apenas o silêncio.
Assim se faz a história.
3.
Transcrevo do Diário de Notícias de hoje:
Pacheco Pereira acusa o primeiro-ministro de "má-fé" ao ter estendido o corte nos subsídios. No programa Quadratura do Círculo, o antigo dirigente social-democrata reagia assim ao anúncio de Passos Coelho, à rádio Renascença, de que os subsídios de Natal e férias vão ser repostos apenas em 2015.
"É evidente a má-fé do primeiro-ministro, que prometeu e não cumpriu", ao ter estendido o corte nos subsídios de Natal e de férias até ao final da vigência do programa de assistência financeira a Portugal", considera Pacheco Pereira.
O comentador considerou ainda: "se se diz que as condições económicas não o permitem, também era possível saber isso há um ano. Mas se as condições económicas não o permitem, por que razão é que nos é feita uma oferta para 2015, em que nada indica que as condições económicas o vão permitir? Só pode ser por razões eleitorais."
O editorial de hoje do Diário de Notícias, terminava assim:
O que há de novo nesta forma de fazer política, perguntar-se-á? Nada, rigorosamente nada.
Legenda: A Última Ceia de Leonardo da Vinci.
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