As Palavras
Jean-Paul Sartre
Tradução de J. Guinsburg, revista por Fernanda Botelho
Capa: José Cândido
Livraria Bertrand, Lisboa s/d
É o meu hábito e é, também, o meu ofício. Durante muito tempo tomei a pena por uma espada; agora, conheço a nossa impotência. Não importa: faço e farei livros; são necessários; sempre servem, pesar de tudo. A cultura não salva nada nem ninguém, não justifica. Mas é um produto do homem: o homem projecta-se nela, reconhece-se nela; só esse espelho crítico lhe devolve a própria imagem.
Nota do editor:
Durante o mês de Abril, irei apresentando uma série de livros que me acompanharam durante os tempos da ditadura.
Livros que, por isto ou por aquilo, ajudaram a formar uma consciência cultural e política.
A sua aparição não obedece a algum critério, e, naturalmente, muitos livros e autores irão ficar de fora.
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