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Durante a ditadura, quinzenalmente, o “Expresso” publicava uma tabela dos dez livros mais vendidos, a partir de dados fornecidos pelas livrarias.
Em Maio de 1973 o livro mais vendido era “O Caso da Capela do Rato no Supremo Tribunal Administrativo” da autoria de Salgado Zenha, Francisco Sousa Tavres, Jorge Sampaio, Vasconcelos Abreu e Vera Jardim.
Em sexto lugar, encontrava-se “Redescoberta da França” de Urbano Tavares Rodrigues.
Os dois livros foram riscados, pela censura, da lista de livros mais vendidos.
O "Expresso" decidiu não publicar a lista.
Para além de proibir os livros, o regime entendia que os portugueses também não poderiam saber quais os livros mais vendidos.
Fonte: José Pedro Vasconcelos, jornal “Expresso”.
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