segunda-feira, 15 de abril de 2013

O QU'É QUE VAI NO PIOLHO?


Segundo números revelados pela Secretaria de Estado da Cultura, mais de 200 concelhos do país deixaram de ter salas de cinema o que equivale a dizer que há 3,8 milhões de portgueses sem cinema.

O recente processo de falência da Castelo-Lopes, o segundo maior exibidor nacional, deixou o mercaco entregue à Zon Lusomundo que têm os olhos, exclusivamente, virados para filmes que geram lucro fácil do que para  a exibição de filmes de minorias.

Disseram-me, ontem, que as salas do Cascais-Villa fecharam portas e o panorama, pelo país fora, estende-se dramaticamente em cada dia que passa.

Ficámos também a saber que os responsáveis pelo Festival de Cinema Fantasporto avançaram para um despedimento colectivo na tentativa de conseguirem uma ténue possibilidade que permita a continuação de um evento de real  interesse público.

Pode ser um pré-fim do Fantasporto mas fizemos isto para evitar o pior, uma insolvência, disse o seu director Mário Dorminsky.

É curtíssima a contribuição do Estado, os mecenas e os patrocinadores, verdadeiramente interessados, contam tostões para poderem ajudar mas não são sufientes.
 Porque quem tem dinheiro não está virado para essas coisasa banais da cultura e prefere colocar o dinheiro em paraísos fiscais.

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