domingo, 21 de abril de 2013

DOMINGO DE DERBY


Em 1950, após perder (1-2) a final do Mundial frente ao Uruguai, em pleno Maracaña, o Brasil ficou em estado de choque com excepção, talvez, de um só brasileiro. E distinto, por sinal. O nome? Garrincha (1933-1983), o anjo das pernas tortas, um dos maiores craques de sempre. Eis como ele viveu esse episódio que atirou o Brasil para profunda depressão: «No último joga da Copa que tene no Rio, eu não dei bola. Não ouvi nem rádio. Fui caçar passarinho. Quando cheguei de tardinha, lá em Pau Grande, levei um susto danado: todo o mundo chorava. Pensei que fosse desastre de trem. Quando me contaram que o Brasil tinha perdido é que fiquei calmo e falei pró pessoal que era bobagem chorar por causa do futebol».

António Casanova em A Bola.

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