quinta-feira, 11 de abril de 2013

POSTAIS SEM SELO


Alguém que escreve o que tem a escrever e depois se vai embora. Desaparece. É assim que me vejo. Como vejo todos os que nasceram para a escrita. Como na ancestral sabedoria africana, em que as pessoas nascem com as palavras que lhes pertencem na barriga, e morrem quando as disseram todas.

Sem comentários: