Donald Trump é uma ameaça para a Democracia.
Há dias. José Pacheco Pereira lembrava que; «
«Vai acontecer alguma coisa? Duvido, ele
diz coisas destas todos os dias, e não perde, que se saiba, metade dos americanos
como eleitores, nem que a máquina de minimização da importância do que ele diz
funcione em pleno, até em Portugal, nas mais altas esferas do poder. Na
direcção do PSD, no CDS e no Chega, há quem esteja “hesitante” se devia votar
em Trump. O que significa que, se votassem, votariam.»
Texto de Carolina Amado, copiado do Público de 3 de Novembro:
«A poucos dias das eleições norte-americanas, o The New York Times publicou este sábado, 2 de Novembro, um
editorial a apelar ao voto que ponha "fim à era Trump".
New York Times publica editorial contra Donald Trump: “É uma ameaça à
democracia”
"Já conhecem Donald Trump. Ele não está apto para liderar. Observem-no.
Ouçam quem o conhece melhor. Ele tentou subverter uma eleição e continua a ser
uma ameaça à democracia", lê-se no editorial, curto e incisivo. "A
corrupção e a ilegitimidade de Trump vão além das eleições: são todo o seu ethos. Ele mente sem limites."
O New York
Times (NYT) lembra que o
ex-Presidente dos Estados Unidos, agora candidato a um novo mandato na Casa
Branca, ajudou a reverter o direito ao aborto, "com consequências
terríveis".
E alerta, antecipando aquilo em que se podem tornar os próximos quatro anos,
caso Donald Trump seja eleito: "O Partido Republicano não o vai conter.
Trump vai usar o seu governo para perseguir os seus adversários. Vai seguir uma
política de deportações em massa. Vai lançar o caos sobre os pobres, a classe
média e os empregadores. Outro mandato de Trump trará danos ao clima, destruirá
alianças e fortalecerá os autocratas."
Sem fazer referência à candidata democrata, Kamala Harris, o editorial, cujo
título é "Vote
to end the Trump era"
(em português, "votem para pôr fim à era Trump"), termina com um apelo
claro: "Os americanos devem exigir melhor. Votem."
Ainda que o conselho editorial do NYT não fale em nome da redacção, como
esclarece o diário norte-americano, defende uma visão com a qual o jornal se
identifica — a de um mundo em que "a liberdade e o progresso avançam
através da democracia e do capitalismo".
Há pouco mais de uma semana, o The Washington Post anunciou não apoiar nenhum
dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos na eleição da próxima
terça-feira, 5 de Novembro. É a primeira vez em 36 anos que o diário
norte-americano não declara apoio a nenhum candidato à Casa Branca, numa
corrida que se adivinha renhida até ao final.
Em comunicado, o sindicato The Washington Post Guild, que representa quase mil jornalistas e funcionários do jornal,
garantiu que a direcção já tinha redigido um editorial a declarar apoio a
Kamala Harris, e que a decisão de não o publicar foi tomada pelo proprietário
do jornal, o multimilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos. Na sequência do
anúncio da decisão, mais de 200 mil pessoas suspenderam as suas assinaturas do
jornal.
Um dia antes, o proprietário do Los Angeles Times, Patrick Soon-Shiong, também bloqueou um apoio do jornal californiano
a Harris. Um editor, dois membros da direcção e alguns jornalistas demitiram-se
em protesto.»
1.
Morte do ant-fascista Camilo Mortágua.
Nota de Daniel
Oliveira no Expresso:
«Pensei escrever sobre deputados que desrespeitaram,
brincaram ou fizeram política com a morte do pai de duas pessoas com quem
dividem o local de trabalho. Intriga-me como conseguirão voltar hoje ao
Parlamento, tendo de se cruzar com elas, e não baixar a cabeça de vergonha.
Depois desisti. Sou comentador político e o problema destas pessoas não é
político. É serem, como seres humanos, uma miséria. Não merecem o nosso tempo.»
2.
«É indecente falar
no Ocidente em direitos humanos, quando a desigualdade doméstica resvala na
pobreza, e se alimenta o genocídio e agressão perpetrados por Israel.»
Viriato Soromenho-Marques de uma crónica no Diário de Notícias
3.
Há actividades em Portugal – e não só! – que não conseguem
passar sem os trabalhadores imigrantes.
Estes trabalhadores
ganham em média 600 euros brutos, mas há quem receba muito menos.
A maior vive em contentores
e barracas degradadas.
Pouquíssimos empresários tratam estes trabalhadores com respeito e dignidade, perante ministros completamente ignorantes e incompetentes, de deputados que não abandonam os assentos na Assembleia para verem, com olhos de ver, o que se vai passando com a esmagadora maioria destes trabalhadores.
4.
6.
«Os católicos são perfeitos em criar mistérios, fazem tudo à porta
fechada.»
Edward Berger no Diário de Notícias
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