segunda-feira, 4 de novembro de 2024

DISTO, DAQUILO E DAQUELOUTRO


 Donald Trump é uma ameaça para a Democracia.

Há dias. José Pacheco Pereira lembrava que; «
«Vai acontecer alguma coisa? Duvido, ele diz coisas destas todos os dias, e não perde, que se saiba, metade dos americanos como eleitores, nem que a máquina de minimização da importância do que ele diz funcione em pleno, até em Portugal, nas mais altas esferas do poder. Na direcção do PSD, no CDS e no Chega, há quem esteja “hesitante” se devia votar em Trump. O que significa que, se votassem, votariam

Texto de Carolina Amado, copiado do Público de 3 de Novembro:

 
«A poucos dias das eleições norte-americanas, o The
New York Times publicou este sábado, 2 de Novembro, um editorial a apelar ao voto que ponha "fim à era Trump".

New York Times publica editorial contra Donald Trump: “É uma ameaça à democracia”
"Já conhecem Donald Trump. Ele não está apto para liderar. Observem-no. Ouçam quem o conhece melhor. Ele tentou subverter uma eleição e continua a ser uma ameaça à democracia", lê-se no editorial, curto e incisivo. "A corrupção e a ilegitimidade de Trump vão além das eleições: são todo o seu
ethos. Ele mente sem limites."

O
New York Times (NYT) lembra que o ex-Presidente dos Estados Unidos, agora candidato a um novo mandato na Casa Branca, ajudou a reverter o direito ao aborto, "com consequências terríveis".

E alerta, antecipando aquilo em que se podem tornar os próximos quatro anos, caso Donald Trump seja eleito: "O Partido Republicano não o vai conter. Trump vai usar o seu governo para perseguir os seus adversários. Vai seguir uma política de deportações em massa. Vai lançar o caos sobre os pobres, a classe média e os empregadores. Outro mandato de Trump trará danos ao clima, destruirá alianças e fortalecerá os autocratas."

Sem fazer referência à candidata democrata, Kamala Harris, o editorial, cujo título é "
Vote to end the Trump era" (em português, "votem para pôr fim à era Trump"), termina com um apelo claro: "Os americanos devem exigir melhor. Votem."

Ainda que o conselho editorial do NYT não fale em nome da redacção, como esclarece o diário norte-americano, defende uma visão com a qual o jornal se identifica — a de um mundo em que "a liberdade e o progresso avançam através da democracia e do capitalismo".

Há pouco mais de uma semana, o The Washington Post anunciou não apoiar nenhum dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos na eleição da próxima terça-feira, 5 de Novembro. É a primeira vez em 36 anos que o diário norte-americano não declara apoio a nenhum candidato à Casa Branca, numa corrida que se adivinha renhida até ao final.

Em comunicado, o sindicato
The Washington Post Guild, que representa quase mil jornalistas e funcionários do jornal, garantiu que a direcção já tinha redigido um editorial a declarar apoio a Kamala Harris, e que a decisão de não o publicar foi tomada pelo proprietário do jornal, o multimilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos. Na sequência do anúncio da decisão, mais de 200 mil pessoas suspenderam as suas assinaturas do jornal.

Um dia antes, o proprietário do
Los Angeles Times, Patrick Soon-Shiong, também bloqueou um apoio do jornal californiano a Harris. Um editor, dois membros da direcção e alguns jornalistas demitiram-se em protesto.»

1.

Morte do ant-fascista Camilo Mortágua.

Nota de Daniel Oliveira no Expresso:

«Pensei escrever sobre deputados que desrespeitaram, brincaram ou fizeram política com a morte do pai de duas pessoas com quem dividem o local de trabalho. Intriga-me como conseguirão voltar hoje ao Parlamento, tendo de se cruzar com elas, e não baixar a cabeça de vergonha. Depois desisti. Sou comentador político e o problema destas pessoas não é político. É serem, como seres humanos, uma miséria. Não merecem o nosso tempo.»

2.

«É indecente falar no Ocidente em direitos humanos, quando a desigualdade doméstica resvala na pobreza, e se alimenta o genocídio e agressão perpetrados por Israel.»

Viriato Soromenho-Marques de uma crónica no Diário de Notícias

3.

Há actividades  em Portugal – e não só! – que não conseguem passar sem os trabalhadores imigrantes.

Estes trabalhadores ganham em média 600 euros brutos, mas há quem receba muito menos.

A maior vive em contentores e barracas degradadas.

Pouquíssimos empresários tratam estes trabalhadores com respeito e dignidade, perante ministros completamente ignorantes e incompetentes, de deputados que não abandonam os assentos na Assembleia para verem, com olhos de ver, o que se vai passando com a esmagadora maioria destes trabalhadores.

4.

6.

«Os católicos são perfeitos em criar mistérios, fazem tudo à porta fechada.»

Edward Berger no Diário de Notícias

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