Vivemos momentos muito perigosos.
Estes momentos agora
perigosos, tornar-se-ão, com a entrada de Donald Trump na Casa Branca,
perigosíssimos.
Hoje, não temos bem a
noção como serão esses dias.
As gentes que Trump tem
escolhido para a governação do país, são um verdadeiro susto. Ele não procura
gente competente antes tipos que levam a sua lealdade a fins inexplicáveis.
O embaixador
escolhido para Israel nega a existência da Cisjordânia, dos colonatos e dos
palestinianos. Quem escolheu para a pasta da saúde é um negacionista das
vacinas e um adepto de conspirações várias. Há outros personagens escabrosos,
mas registe-se que Elon Musk, dito o homem mais rico do mundo, um dia após a
vitória de Trump, graças à subida das acções da Tesla, acrescentou quase 20 mil
milhões de dólares à sua fortuna e o mais que ainda há-de arregimentar durante
o trabalho governamental que Trump lhe indicou.
Mudemos um pouco a
agulha e olhemos que o que se passa no Partido Democráico e ficamos a saber não
devia ser uma grande surpresa um Partido Democrata que abandonou a classe
trabalhadora descobrir que a classe trabalhadora o abandonou.
Em artigo publicado
no Público ficámos a saber que Bernie
Sanders, o senador independente do Vermont, responsabilizou o afastamento do
Partido Democrata em relação aos trabalhadores norte-americanos pela derrota de
Kamala Harris nas eleições presidenciais. «Não
devia ser uma grande surpresa um Partido Democrata que abandonou a classe
trabalhadora, descobrir que a classe trabalhadora o abandonou. Primeiro, foi a
classe trabalhadora branca, e agora são os trabalhadores latinos e negros
também. Hoje, enquanto os muitos ricos vivem fenomenalmente bem, 60% dos
americanos vivem salário a salário e temos mais desigualdade de riqueza e de
rendimento do que alguma vez tivemos. Inacreditavelmente, os salários ajustados
à inflação do trabalhador médio norte-americano são hoje mais baixos do que há
50 anos».
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