sexta-feira, 30 de setembro de 2011

OS ANTECEDENTES DA EXPO 98


No dia 22 de Maio, abriram-se as portas da Expo 98, a última exposição mundial do século XX.

A 30 de Setembro, após uma festa, que durou para além do nascer do sol, acabava a Expo 98.




No dia 22 de Maio, abriram-se as portas da Expo 98, a última exposição mundial do século XX.

A 30 de Setembro, após uma festa, que durou para além do nascer do sol, acabava a Expo 98.





Há quem tenha a opinião de que é demasiado tarde.

Por alturas de 1996, no meio de um ensopado de enguias , em Cacilhas,juntamente com o António Abaladas, surgiu a ideia de tirar fotografias a locais onde iria surgir a Expo.







A ideia completava-se com tirar de fotografias, aos mesmos locais, já depois da abertura da exposição.




Por motivos que agora não lembro, o Abaladas, também não, o projecto não avançou.
As fotografias pós-Expo nunca foram tiradas.





O caderdinho onde foram tomados apontamentos vários, perdeu-se.






A revelação das fotografias pré-Expo não foi famosa e o tempo acabou por aniquilá-las um pouco mais.






Estão aqui algumas dessas fotografias.

A Expo 98 antes de o ser.




.Alguns números, não oficiais, colhidos aqui e ali, sobre a EXPO 98:

Aquando do lançamento do projecto da EXPO 98, foi transmitida a ideia de que “se pagava a si próprio”.




Com rigor ainda não se sabe quanto custou.

Em Julho de 2000, ficava a saber-se que custara 13,6 milhões de contos aos contribuintes.




São 96,6 milhões de diferença entre as receitas realizadas e as previsões que se fizeram. Com 9.700.000 visitantes, ficou a 62 por cento da mais pessimista das previsões.
A justificação encontrada aponta para cálculos errados nos custos de operação.




A construção do Pavilhão de Portugal teve um custo final de 5,3 milhões de contos, com um desvio aproximado de 150 por cento.




A Gare do Oriente calculava-se que custasse cerca de 21 milhões de contos acabou por custar 33 milhões de contos.

O Pavilhão da Realidade Virtual tinha um preço contratado de 723 mil contos acabou  por custar 990.914 contos.

11.114 pessoas estiveram envolvidas na sua construção.




160 países e organizações internacionais estiveram presentes.

4.600 espectáculos, envolvendo 60 mil artistas

Destes espectáculos, 235 decorreram no Palco 1 da Praça SONY.

Em Agosto de 1988, no “JL”, o jornalista Rodrigues da Silva, escreveu:

“… há que temer pelo futuro daquela arquitectura. De pé ficará, mas rodeada urbanisticamente de quê?”

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