segunda-feira, 12 de março de 2012

COISAS EXTINTAS OU EM VIAS DE...


Já não sou do tempo das barbies, dos vastos e coloridos guarda-roupas e outros utensílios.
O meu tempo foi de bonecas de trapos e daquelas bonecas espanholas que fechavam os olhos.
Mas essas bonecas só estavam ao alcance das crianças cujos pais tinham outras posses. Anos mais tarde, com o dinheiro de um subsidio de Natal, fiz a loucura de comprar, na Quermesse de Paris, junto à Estação do Rossio, um Bebé Chorão.
Ainda anda por aqui e os netos foram desenhando riscos, com marcadores, nas bochechas.
Há dias em conversa com a neta, fui buscar as bonecas de papel que fizeram a minha infância.
A Maria ficou assim a olhar, meio desconfiada, meio a não acreditar e achou tudo muito estranho, tão diferente do despir e vestir das barbies.
Difíceis foram os tempos destas bonecas de papel.
Hoje olho-as com ternura, com a delicadeza dos pequenos gestos e voltaram para o baú das recordações.

Sem comentários: