sábado, 30 de março de 2013

NOTÍCIAS DO CIRCO


O ANTIGO PRIMEIRO-MINISTRO, José Sócrates, a estudar filosofia em Paris desde que deixou o Governo, em Abril  vai regressar a Portugal para participar, como comentador, num programa semanal da RTP, com a duração de 25 minutos, transmitido em horário nobre, a seguir ao telejornal da noite.

Entretanto, na quarta-feira, na entrevista na RTP, mesmo que veladamente, disse ao que vinha e de, repente, a agenda política ficou dominada pelo que (não) disse.

Trecho de uma crónica de Ferreira Fernandes no Diário de Notícias:

A tecla batida do regresso do animal feroz. foi moderado, criticou no PR falhas de solidariedade institucional. Ora com Cavaco um animal feroz levantaria outra coisa: aquele que é hoje o Presidente de Portugal ganhou de um banco, num ano, mais do dobro do que lá tinha depositado - e, depois de ter sido provado que o banco era de bandidos, não devolveu as mais-valias. Essa é a questão-chave, porque reconhecida e aceite, do desconforto dos portugueses com os seus políticos. Já com os chefes do Governo e da oposição, Sócrates limitou-se a mostrar, em contraexemplo, que Passos tem sido uma cucurbitácea, lá fora, e Seguro, um banana, cá dentro. Daí as minhas críticas por ele ir para essa coisa falsa que é político comentador político. Um político assim deveria ir ao congresso do seu partido e lutar pelo seu lugar.


Coloquemos de lado a liberdade que cada uma tem em exprimir as suas opiniões, os direitos cívicos, o que quiserem, e diga-se que foi curto o tempo de nojo socrático, que poderia continuar em Paris, que o país, neste momento, ou para sempre, não necessita da sua participação.

O mundo do comentário televisivo está a rebentar pelas costuras de ex-ministros-de ex-tudo-e-mais-alguma-coisa, um desfile de uma enorme falta de vergonha na cara, um exagero, uma inutilidade e, desculpem lá, uma qualquer coisa que não bate certo, qualquer coisa que me coloca no limiar do vómito.

O DESAPONTAMENTO DE GASPAR: afinal há mais 316 mil desempregados.

No final da conferência de imprensa um jornalista quis saber a importância que tinha tido a recessão europeia na tolerância dada a Portugal com o prolongamento do défice. Gaspar respondeu: Para ser simples, não sei.

A frivolidade a tocar as raias da incompetência… ou da loucura…


ESCREVEU JOSÉ PACHECO PEREIRA no Abrupto:


Cada vez que há um novo pacote de austeridade, o governo falha os seus objectivos.

Enquanto não sairmos deste círculo vicioso, daqui não saímos.


No fundo, é simples.


TALVEZ ESTEJA ESCRITO NAS ESTRELAS: A Europa que aí vem será a Europa que a Alemanha quiser, como quiser e quando quiser…


O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO confirmou à Lusa que recebeu da universidade Lusófona um relatório sobre a licenciatura do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, tendo fonte oficial adiantado que terá, em breve, surgirão novidades.


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