domingo, 26 de maio de 2013

PANCADAS DE MOLIÉRE


Nasceu em Lisboa a 3 de Outubro de 1917 e em Lisboa veio a morre no dia 4 de Novembro de 2004.

Degrau a degrau, uma carreira feita a pulso e em que fez de tudo um pouco: teatro, cinema, televisão, rádio, actor, encenador, realizador, e em tudo deu sempre o seu melhor.

Em 1945 funda o Teatro da Guilherme Cossoul, colectividade que acabou por se transformar num viveiro de grandes actores: Fernando Gusmão, Henrique Viana, Glicínia Quartim, Raul Solnado, José Viana.
Esta é a capa do programa de O Diário de Um Louco, interpretado por Jacinto Ramos,que vi na Fila E, cadeira 1 do 2º Balcão do Tivoli, num findar de tarde  duma terça-feira 18 de Outubro de 1966, depois de desembolsados 17$50 que, digo-vos, era dinheiro.


Tostões amealhados e depois o meu avô a acabar por cobrir o resto das despesas.

Sempre, doces memórias, a mesma lenga-lenga: oh! avô, falta qualquer coisinha para

… e era o cinema, o teatro, isto e aquilo…

Tenho tudo dentro de mim: uma soberba interpretação de Jacinto Ramos no papel de Auxence Ivanovitch Poprichtcihn.

O louco é um sonhador acordado, o sonhador é um louco adormecido.

Peça de Nicolau Gogol, traduzida por Virgínia Ramos, música de Jorge Peixinho, cenário e figurinos de Sá Nogueira, encenação de Jorge Listopad, que, na 2ª página do programa, assim se explicou:


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