terça-feira, 21 de maio de 2013

SARAMAGUEANDO


Ainda José Saramago não era Nobel da Literatura, Baptista-Bastos, em Março de 1995, viajou até Lanzarote para uma conversa, para a tentativa de um aproximar de retrato do escritor.

 No terminar da longa conversa, Baptista-Bastos pergunta:

-Tu dirás hoje como Alexandre O’Neill, «Portugal meu remorso, meu remorso de todos nós»?

Saramago respondeu:

- Não lhe chamaria meu remorso. Chamar-lhe-ia minha dor.

Nota do editor: o poema de Alexandre O’Neil poder ser lido neste Olhar as Capas.


Legenda; Baptista Bastos e José Saramago em Lanzarote, fotografia retirada de José Saramago: Aproximação a Um Retrato, Publicações Dom Quixote, Lisboa Outubro de 1996.

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