sábado, 17 de setembro de 2022

DOS REBOTALHOS E COISAS ASSIM...


Os ANOS FUTUROS

«Em outubro, todos os pensionistas com prestações até 5318 euros, isto é, 12 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que está nos 443,2 euros, vão receber mais meia pensão. Mas, em contrapartida, terão um corte na base de cálculo da atualização regular das reformas em 2023. No final das contas, não haverá efetivamente um ganho no longo prazo. Pelo contrário, em 2024, os pensionistas da Segurança Social, com uma prestação média de 501,77 euros, vão perder 252 euros, no conjunto do ano, ou 18 euros por mês, e os beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA), com uma reforma média de 1341,99 euros, terão uma redução de 672 euros anuais ou de 48 euros mensais.

Para o próximo ano, como contrapartida do bónus pago em outubro, que vai custar ao cofres do Estado mil milhões de euros, o governo decidiu cortar na atualização regular das prestações, que é calculada tendo em conta o crescimento médio do PIB nos últimos dois anos e a inflação apurada em novembro. Assim, até 886 euros, o aumento que seria de 8% baixa para 4,43%; entre 886 e 2659 euros, a subida prevista de 7,64% passa para 4,07%; e, entre 2659 euros e 5318 euros, a atualização que seria de 7,1% desce para 3,53%. A proposta ainda precisa do aval da Assembleia da República, mas a aprovação está garantida pela maioria absoluta socialista.»

Salomé Pinto no Diário de Notícias

AGNÉS VARDA

"Há em Agnès Varda uma poética que se confunde com uma política do quotidiano. Interessa-lhe tudo o que, a um olhar mais desatento, não tem interesse, interessa-lhe o que dificilmente se vê, o resíduo, o rejeitado ou marginalizado, a pequena história, interessa-lhe interrogar a singeleza dos objetos pessoais ou desconhecidos que nos contêm ou nos rodeiam", assim descreve António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira (CCMO), a essência da ação "amadora" da belga que se radicou em França, aí deixando a sua pegada artística. O texto intitula-se, muito adequadamente, Elogio da Curiosidade, e está no livro Agnès Varda: Luz e Sombra, um belíssimo volume bilingue que acompanha a exposição patente no Porto até janeiro de 2023.

CARLOS III

Não é um rei consensual.

Após a morte de Isabel II alguns países da Commonwealth sair.

O rei enfrenta outro tipo de problemas com a Escócia, Irlandas e País de Gales.

QUESTÕES DE SAÚDE

Hospitais do Porto e de Lisboa têm casos de idosos que ficaram mais de um ano à espera de respostas. Sem condições para voltarem a casa, utentes ocupam centenas de camas no SNS.

Entram nos hospitais por questões de saúde, mas ficam internados meses a fio sem necessidade, por falta de vaga em lar ou em cuidados continuados. Regra geral, são idosos vulneráveis, com parcos recursos e sem retaguarda familiar que lhes permita regressar a casa.

CAFÉ DO MONTE

«Desde que o avanço dos ucranianos e o recuo das tropas russas foi anunciado e confirmado, anda muita gente a cantar vitória antes de tempo, ou seja, antes do Inverno.

As últimas notícias, por muitos festejadas, dão conta de que Putin andaria a levar porrada lá na terra dele, na consequência do desaire militar que já vi comparado, confirmando a pauta sempre hiperbólica dos hinos guerreiros, ao desembarque dos Aliados na Normandia (e escusado será lembrar, invertendo a ordem dos factores da frase de Clemenceau: a música militar está para a Música como a justiça militar está para a Justiça). »

Ana Cristina Leonardo em Meditação na Pastelaria

MAIS AJUDA

Os Estados Unidos vão enviar uma nova remessa de armamento e de munições para a Ucrânia, desta vez no valor de 600 milhões de dólares (sensivelmente a mesma quantia em euros), anunciou o Pentágono na madrugada desta sexta-feira. Desde o início da invasão russa, há quase sete meses, o Congresso norte-americano já desbloqueou 15,1 mil milhões de dólares para ajuda militar à Ucrânia — mais de seis mil milhões só nas últimas seis semanas.

Contra as expectativas do Presidente ucraniano, Zelensky, o novo pacote ainda não inclui o sistema de mísseis de longo alcance MGM-140 (conhecido pelo acrónimo ATACMS), com o qual o Exército da Ucrânia poderia atingir alvos a 300 quilómetros de distância.

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