quarta-feira, 14 de setembro de 2022

CABOTINO E IRRITANTE

Em quase tudo sou um poço de limitações.

Apesar de começar, desde miúdo a ver filmes nas cadeiras de pau do Cinne-Oriente, é basto vasta a minha ignorância cinematográfica.

Se exceptuar os extraordinários O Acossado, Viver a Sua Vida, Pedro, o Louco, nunca me constituí um godardiano.

Augusto M. Seabra no Público de 6 de Dezembro de 2018:

 «Sendo indubitavelmente um dos autores maiores da arte cinematográfica, Jean-Luc Godard não deixa de ser muitas vezes cabotino e irritante. Mas também sucede ser magnífico, de uma beleza convulsiva como em O Livro da Imagem.»

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