sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

OLHAR AS CAPAS


Pátios de Lisboa, Aldeias Entre Muros

Ana Cristina Teixeira
Fotografias: João Francisco Vilhena
Capa: José Teófilo Duarte
Gradiva, Lisboa, Novembro de 1991

Lisboa é uma cidade onde existem muitos pátios.
Encontramo-los não só nos bairros mais antigos, mas também em todas as áreas da urbe, mesmo nas que outrora faziam parte da franja rural da cidade, como Chelas, Lumiar, Charneca, Ameixoeira, Benfica, entre outras.
Os pátios têm uma história do passado e uma história no presente. A história do passado comunga da história da cidade e do seu devir urbanístico e social; é quase sempre um passado intemporal, perdido e suspenso no tempo; formalmente incaracterístico de uma época determinada. Por isso mesmo, é difícil classificarmos individualmente a maioria dos pátios lisboetas.
A história do presente é sobretudo a história das suas gentes, das suas origens, mentalidades, hábitos e modos de vida ancestrais que a estrutura do pátio determinou e, ao longo das sucessivas gerações, ajudou a perpetuar.
Aqui, nos pátios, a vida corre lenta.

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