segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

COMO QUEM PROCURA UM SANTUÁRIO


Mas fui de comboio.
Ainda hoje uma linha de ferro me faz sonhar. E procuro uma estação de comboios, como quem procura um santuário. Sempre que visito uma nova cidade.
Gosto do pulsar das estações. Das pessoas a entre-cruzarem-se.
Cada uma pensando numa coisa diferente. Tomando um rumo diferente.
A partir dali. A chegar ali.
Gosto dos relógios das estações. Dos segredos que as habitam.

Em Há Vida em Marta

Legenda: não foi possível identificar o autor/origem da fotografia

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