sábado, 10 de outubro de 2015

V.S.T. & ETC


Velhadas que sou, apetece-me o desplante de dizer que não mais voltarei a encontrar uma figura como Vitor Silva Tavares.
Estive com ele apenas duas vezes.
Uma à porta da Livraria Sá da Costa aquando do lançamento de Para Já Para Já.
Outra, numa manhã de Abril do ano passado, no Subterrâneo 3.
A primeira foi circunstancial a outra demorada e inesquecível.
Tão inesquecível, a conversa envolveu-me tanto, que esqueci, até de tirafazer um boneco ao Vítor e às mágicas paredes recheadas de livros do Subterrâneo, com aquele cheiro que um dia ouvi designar por cheiro a romances policiais.
O Vitor tem vindo aqui por estes dias
Pelos dias que forem calhando, assim continuará.
Pode ser a evocação que alguém lhe fez.
Ou ma frase sua, um pedacinho de texto que deixou escrito por ali, por acolá.
Por isso, saco de Para Já Para Já, este murmúrio para infância, de uma ternura arrepiante:

Vó: a litografia da Nossa Senhora da Conceição chegou a sair do prego?

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