segunda-feira, 23 de abril de 2018

POSTAIS SEM SELO


Nem miragem, nem oásis, nem fortaleza de certezas, nem mar de angústias. Talvez um marco, o maior, o mais luminoso, nesta caminhada que é a vida vivida com os outros, sobretudo com os que nesse dia e nos seguintes se beijaram na rua, se disseram «tu» sem se conhecer e hoje ainda, quando ao domingo de manhã compram cravos para levar para casa não sabem comprá-los de outra cor que vermelhos.

Autor desconhecido

Legenda: fotografia de Alfredo Cunha

Sem comentários: