terça-feira, 25 de dezembro de 2018

NOTÍCIA TRISTE EM TEMPO DE NATAL



Gosto da voz dos livros.
Essas vozes encontro-as nas livrarias, livrarias mesmo.
Fujo da FNAC a sete pés, da Leya que outrora foi Barata, da Bertrand.
Em Março fecharam a Pó dos Livros.
Fiquei órfão.
Procurei alternativas.
Encontrei a Leituria, ali na Rua Dona Estefânia.
Com algumas limitações, é certo, mas uma livraria e a amabilidade do Victor a tentar arranjar os livros que lhe pedia.
Soube agora que fechou portas na véspera de Natal.
Vão para um novo espaço, a abrir em Fevereiro, na Rua José Estevão.
Como será?
Até lá, volto a ficar órfão e terei de percorrer as ruas dos bairros populares da cidade  em busca de alguma porta aberta que se assemelhe a uma livraria.
Dizem que em Londres, Paris, Madrid já não há livrarias antes armazéns onde se encontram livros inúteis que afirmam ter um público mas desconfio muito.
Só me falam em globalização, nas Amazons.
Mas onde a voz dos livros?
O cheiro dos livros?

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