quarta-feira, 15 de junho de 2022

OLHAR AS CAPAS


Auto-Estrada Para O Crime

Hartley Howard

Tradução: Maria do Carmo Pizarro

Capa: Lima de Freitas

Colecção Vampiro nº 326

Livros do Brasil, Lisboa s/d

Ela chegou ao meu escritório por volta das três horas de uma tórrida tarde de fim de Julho – uma dessas tardes em que era possível fritar-se um ovo no chão do passeio de qualquer rua do centro de Nova Iorque. A essa hora do dia dessa estação do ano, fazia-se a sesta na maioria dos países com um pouco de sensatez.

5 comentários:

Seve disse...

Está colecção tinha realmente excelentes capas.

Seve disse...

Ó Sammy, se me permite, uma sugestão: porque não também um post, talvez semanal, de outras (suas) CAPAS que não só da Colecção Vampiro? O meu caro amigo deve ter material suficiente e interessante para nos encantar, de livros de que gostou muito, gostou menos ou até daqueles que não gostou nada.

Seve disse...

Todos os nossos livros têem uma história, por pequena que seja.

Sammy, o paquete disse...

Falemos então de capas de livros.
Sou um leitor compulsivo, quase desvairado.
Por tudo e por nada compro livros. Gosto de ver capas de livros. As boas capas podem não encerrar um bom livro. O contrário também é verdade. A capa de um livro é uma arte a que hoje pouco se liga. Gosto de bons começos de livros, também de finais de livros. No fundo, gosto desta aventura de ler. Lembro-me de uma afirmação da actiz Rita Blanco: «Tive a sorte de ter imensos livros nas estantes. Há pessoas que não têm. Essas, que têm de procurar, é que são especiais.»
Os meus olhos de infância não viam imensos livros, mas os poucos que havia em casa deram para o encantamento de os percorrer, de, esmagadora maioria, sequer os perceber. Também me lembro, há longos anos, do desabafo de uma professora: «Intelectuais na escola são os que lêem «A Bola» porque os outros não lêem nada».
E muitos já nem «A Bola» devem ler, digo eu que aprendi a ler com «A Bola».
A Biblioteca da Casa terá começado com umas dezenas de livros que o meu avô paterno levou quando foi viver connosco. O meu pai já tinha alguns. Tudo se foi alargando. Hoje, a Biblioteca da Casa comporta talvez uns 3.000 volumes, nunca os contei. Quando me meti nisto dos blogues uma das primeiras ideias foi apresentar algumas capas dos livros que por aqui estão. Contas largas, já mostrei 1.623 capas, destas umas 270 serão de romances policiais.
Pela idade que vou levando, acabarei por não mostrar todos os livros da casa.
Sim , Caro Seve, « Todos os nossos livros têm uma história, por pequena que seja.»
Acrescento que há frases nos livros para as quais temos a nossa própria história.

Seve disse...

A propósito de ler ou não ler, uma das coisas que me impressiona é aquele self-mad men da SIC que faz aquelas entrevistas (ALTA DEFINIÇÃO) e curiosamente, ou talvez não, dos programas que vi (confesso que não vejo muitos) mas nunca o vi fazer uma (uma que fôsse) pergunta sobre livros, é algo que me impressiona naquele homem de sucesso...