domingo, 15 de outubro de 2023

SUBLINHADOS SARAMAGUIANOS


Sabe-se: o tempo corre vertiginosamente.

No passado dia 8 de Outubro passaram 25 anos sobre a alegria de sabermos que a Academia Sueca concedeu a José Saramago o Prémio Nobel da Literatura.

E ainda estou naquele quiosque de Manteigas a comprar o jornal o «24 Horas» sem qualquer outra ideia de fazer mais um recorte para o dossier saramaguiano. Apenas isso...

E estão passados 25 anos.

Ou como escreveu Saramago:

«Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.»


 «Não posso passar por livrarias, bancas de jornais.

 Nas livrarias entro logo, nas bancas de jornais fico a olhar.

 Foi assim naquela quarta-feira de 7 de Outubro de 1998.

 Numa banca de jornais, os olhos saltaram para o topo da primeira página do «24 Horas», de leitura pouco recomendável, e que deixou de se publicar em Junho de 2010.

 O título dizia que os americanos apostavam em José Saramago para o Nobel desse ano.

 Já em 2 de Outubro, o «Público» mencionava Saramago para o Nobel, mas era uma curta notícia, perdida no interior do jornal.

Comprei o «24 Horas».

 Na página 40, o desenvolvimento da notícia, baseada num telegrama da Associared Press, referia que José Saramago era uma opção para o Nobel, mas o albanês Ismail Kadare era o favorito. Também eram referidos o chinês Beo Dao e o sueco Tomas Transtroemer.

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