segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PELA BEIRA-MAR



Costa da Caparica, Agosto de 2010.

Pela beira-mar, maré vazia, acompanhei-os durante algum tempo.

Ela apanhou umas conchinhas que meteu no saco de plástico. Ele, “mariconera” ao ombro, possivelmente uma máquina de calcular dentro, não deixou de falar ao telemóvel.

Os negócios, grandes ou pequenos, não se podem perder.

Poderá ele imaginar umas férias sem telemóvel?

Ela continuará a apanhar conchinhas que, sabe-se, quando chegarem a casa não terão o mesmo brilho de quando estavam na areia da praia mas sempre é algo mais bonito, agradável do que passar férias a falar ao telemóvel.

Quando a máquina disparou, deixei-os.

Tanto quanto foi possível alcançar, não largou o telemóvel.

1 comentário:

filhote disse...

E eu que não tenho telemóvel (celular) desde 2004... que liberdade!