sábado, 12 de fevereiro de 2011

12 DE FEVEREIRO DE 2010



Há um ano, uma 6ª feira, nascia o André.

Olhando as capas dos jornais desse dia, verificamos que uma série de “trutas” se passeavam pelo pântano e que, passado um ano, ainda por lá andam.

Em foco a tentativa desesperada de Rui Pedro Soares, então gestor da PT, de proibir o semanário “Sol” de revelar conversas suas com Armando Vara, sobre negociatas da Tagus Park com vista à compra da TVI e constantes do processo “Face Oculta” O “Público” colocava na 1ª página:

“Primeira tentativa em 30 anos de censura prévia a um jornal falhou.”

A socialista Ana Gomes, no seu blogue, escrevia que Rui Pedro Soares era um atrasado mental, “um “boy” que ganha escandalosamente”.

Em vésperas de Carnaval e de mini-férias, o “Correio da Manhã” informava que a lotação de vários hotéis, do Algarve e da Serra da Estrela, estavam esgotados. Esgotados estavam também os voos para Cabo Verde e Madeira. A previsão meteorológica apontava para dias sem chuva o que favorecia os festejos e o desfile de corsos carnavalescos que, em tempos de crise, envolviam milhões de euros.
Pedro Passos Coelho, José Pedro Aguiar Branco e Paulo Rangel perfilavam-se para a corrida à liderança do PSD. Uma idosa de 84 anos morreu num incêndio que deflagrou no 5º andar da Rua Nova do Almada em Lisboa. Vivia sozinha e mal conseguia andar.  No Parlamento a esquerda aprovava a versão final e global da legalização dos casamentos “Gay”

O “Ípsilon” suplemento das sextas-feiras do “Público”, trazia um estudo em que se revelava que os portugueses não têm jeito nenhum para escrever cenas de sexo:

“Os brasileiros são melhores do que nós, os poetas superam os romancistas. Será por causa das limitações da língua, falta-nos tradição literária ou somos demasiado pudicos? Os diagnósticos são comuns: em Portugal (ainda) escrevemos pouco sobre sexo e nem sempre sai grande coisa.”

A 1ª página do “Jornal de Notícias” tinha uma chamada que remetia para uma afirmação do escritor Urbano Tavares Rodrigues: “Já fui preterido várias vezes por ser comunista”.

Lia-se na 1ª página de “A Bola” que Carlos Carvalhal, treinador do Sporting, classificava como acto cobarde acusarem-no de  ser o “ único responsável pela crise que o Sporting atravessa”

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