sábado, 4 de agosto de 2018

ETECETERA


A passagem de Pedro Santana Lopes sempre deu origem a episódios circenses.

Saio. Não saio.

Mas, preto no branco, já disse que agora é de vez.

Amanhã, em carta, dirá das razões.

A caminho, está a firme intenção de formar um novo partido político.

Marcelo Rebelo de Sousa, de férias nas zonas atingidas pelos incêndios no passado ano, disse às televisões que não se quer imiscuir na vida dos partidos, mas deixa recado de que a oposição não se deve fragmentar.

Entretanto a oposição interna a Rui Rio conhece outros contornos.

Para além do sempre eterno Luís Montenegro, perfila-se agora Pedro Duarte , já foi líder da Juventude Democrata, também director da campanha presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa.

Diz que O PSD tem de mudar de líder e estratégia «tão cedo quanto possível», e declara-se preparado para assumir a liderança partidária.




O país, nestes primeiros dias de Agosto está sob uma vaga de calor infernal.

Lisboa registou hoje temperaturas de 40 e 42 graus A temperatura mais alta este sábado em Portugal registou-se em Alvega, no distrito de Santarém, que chegou aos 46,8 graus.

Entretanto, ao findar da tarde, a Protecção Civil deu conta de três fogos no distrito de Santarém e no local estão 172 homens, 45 viaturas e três aviões.

Pior é a situação do incêndio que, desde sextra-feira, lavra na Serra de Monchique.

Por precaução continua a ser feita a retirada de alguma população para locais mais seguros.

O vento forte e as constantes mudanças de direcção dificultam imenso o trabalho dos 719 operacionais, apoiados por 139 viaturas e sete meios aéreos que estão no terreno.

O DELFIM PINHO

Manuel Pinho, o ex-ministro de José Sócrates foi há dias à Comissão de Economia e. para além de alarvidades e piadas de mau gosto, recusou-se a falar da sua relação com o Grupo Espírito Santo ou de como recebia, em simultâneo, dinheiro de Ricardo de Salgado e do estado.
Luís Marques, no Expresso de 21 de Julho, escreve sobre os «Delfins de Ricardo Salgado»:

A FECHAR

Num curto espaço de tempo, perdemos duas das mais importantes personalidades da nossa intelectualidade: António Arnaut (21 de Maio) e João Semedo (17 de Julho).

Dois políticos como já não vamos tendo, dois defensores do Serviço Nacional de Saúde que tantos querem ver despedaçado.

Dois homens de excepção, dois homens que, nos tristes tempos que vão correndo, nos fazem muita falta. Muita mesmo.

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