“Nas pequenas viagens pode haver a saudade das grandes rotas. Sombras, soldados, frades, caravelas perdidas, um império.
Ao fim da tarde, jovens de calções enchem o barco, trazem ruidosos leitores de cassetes, quase não falam, beijam-se para que todoss saibam.
Transportam o sal do mar e vão chegar a casa muito tarde. Alguém cuidará do jantar. Há, pelo menos, essa certeza”.
José do Carmo Francisco em “Transporte Sentimental”, Edição da Câmara Municipal de Lisboa, 1999.
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