Carlos Moedas garantiu que, após as últimas eleições autárquicas, tinha todas as condições de, neste novo mandato, produzir um excelente trabalho, um trabalho diferente.
Como
não tinha a maioria, pediu ajuda à rapaziada «daquela coisa».
Tempo
de Natal.
O
lixo da cidade não foi recolhido.
Amontuou-se
por todos os passeios, por todos os cantos das ruas de Lisboa.
No
pequeno passeio que dei pelo bairro, em busca dos panos vermelhos estampados de
Meninos Jesus, encontrei montanhas de lixo encontradas na Rua Carvalho Araújo.
Foi
muito mau o trabalho de Carlos Moedas nos últimos quatro anos de mandato, pela
amostra junta, promete ser muito pior nos anos que se vão seguir.
Terá
que se agradecer aos votantes no Carlos Moedas.
É o destino dos povos: não saberem aprender com experiências vividas!
1.
Comboio regional
atropelou e matou 100 ovelhas em Montemor-o-Velho
Um comboio regional de ligação entre Coimbra-B e as Caldas da Rainha atropelou
um rebanho de ovelhas e matou cerca de 100 animais neste domingo de manhã. O
incidente ocorreu no ramal de Alfarelos, em Montemor-o-Velho, disse fonte dos
bombeiros.
Não é conhecido
o montante dos prejuízos.
2.
Equipa presidida
por Cristina Tomé no Metro de Lisboa passa a ter vencimentos alinhados com os
do primeiro-ministro e da CP, e não com o Metro do Porto, após reclassificação
feita pelo Governo.
3.
O número de
pessoas sem-abrigo em Portugal já ultrapassa os 14 mil, o que significa um
crescimento de 10% num ano e a maioria são homens, de nacionalidade portuguesa,
entre os 45 e 64 anos.
4.
«Vivemos num tempo curioso: nunca tivemos tanto e,
ainda assim, raramente celebramos o que temos. Pelo contrário, habituámo-nos a
um discurso permanente de queixa, a uma espécie de vórtice negativo onde tudo é
insuficiente, tudo falha, tudo decepciona. Diminuímos conquistas, relativizamos
direitos, desvalorizamos o que foi ganho com esforço colectivo. A insatisfação
tornou-se um hábito, quase uma identidade e, ao contrário de outros estados de
alma, não parece ter cura, porque se alimenta de si própria.
Queixar-se passou a ser um gesto automático,
socialmente aceite, até incentivado. É mais fácil denunciar do que reconhecer,
mais cómodo destruir do que cuidar, mais sofisticado parecer desencantado do
que assumir alegria. Mas este estado permanente de mal-estar tem custos: corrói
relações, normaliza ambientes de trabalho indignos, legitima pressões que
ultrapassam a decência e cria uma toxicidade quotidiana que se infiltra em
tudo.
Talvez esteja na altura de mudarmos o foco. Não por
ingenuidade, não por negação da realidade, mas por lucidez. Celebrar o que
temos não é desistir de exigir mais; é reconhecer o caminho feito para poder
avançar com mais força. Celebrar a vida, o trabalho digno, os afectos, o espaço
comum, é um acto de responsabilidade cívica.»
Patrícia Reis no
Diário de Notícias
5.
Segundo o Banco
de Portugal a entrada de trabalhadores imigrantes em Portugal caiu 40% na
segunda metade de 2024, depois dos máximos atingidos em 2023, as
inscrições na Segurança Social passaram de cerca de 20 mil por mês para 12 mil
e entre janeiro e outubro deste ano os imigrantes em Portugal pagaram 3,1 mil
milhões à Segurança Social, o quíntuplo do que receberam em apoios.
6.
«No espaço de um ano, apenas no dia do apagão geral da
Península Ibérica, a 28 de Abril, e na véspera de Natal de há um ano, a 24 de
Dezembro de 2024, Portugal experienciou quebras da actividade económica mais
relevantes do que a sentida a 11 de Dezembro de 2025, dia da greve geral que
uniu centrais intersindicais contra a reforma do pacote laboral e que o Governo
considerou ter tido uma adesão “inexpressiva” nos sectores privado e social.
Público, 19 de Dezembro de 2025.
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