Há
uns anos, assistimos à quase loucura, de pais natal de plástico a
treparem janelas e varandas.
Generalizaram-se
e constituíram um belo negócio para os chineses.
Por
cansaço, o que quer que seja, já quase desapareceram.
Depois
apareceu uma ideia, importada de Espanha, estandartes de pano vermelho com um
Menino Jesus desenhado, objectivo maior para devolver, aos católicos, o
verdadeiro espírito natalício combate árduo contra o pagão e barbudo Pai Natal
que tem a péssima mania, de, por outros vícios, publicitar a Coca-Cola.
A
Igreja Católica despertava para uma realidade que lhe passou ao lado, como,
aliás, quase tudo o que vai acontecendo no mundo novo. Desesperadamente,
tentaram combater as renas, os trenós, um certo paganismo, dizem, que se
apropriou do Natal. E tentaram recuperar os símbolos cristãos do espírito
natalício.
Não
chegaram a tempo.
Um
breve passeio pelas ruas do bairro, deu para encontrar um único desses
católicos panos de menino exposto.
Sim, o Pai Natal é de um outro campeonato!

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