sábado, 27 de dezembro de 2025

OLHARES


Há uns anos, assistimos  à quase loucura, de pais natal de plástico a treparem janelas e varandas.

Generalizaram-se e constituíram um belo negócio para os chineses.

Por cansaço, o que quer que seja, já quase desapareceram.

Depois apareceu uma ideia, importada de Espanha, estandartes de pano vermelho com um Menino Jesus desenhado, objectivo maior para devolver, aos católicos, o verdadeiro espírito natalício combate árduo contra o pagão e barbudo Pai Natal que tem a péssima mania, de, por outros vícios, publicitar a Coca-Cola.

A Igreja Católica despertava para uma realidade que lhe passou ao lado, como, aliás, quase tudo o que vai acontecendo no mundo novo. Desesperadamente, tentaram combater as renas, os trenós, um certo paganismo, dizem, que se apropriou do Natal. E tentaram recuperar os símbolos cristãos do espírito natalício.

Não chegaram a tempo.

Um breve passeio pelas ruas do bairro, deu para encontrar um único desses católicos panos de menino exposto.

Sim, o Pai Natal é de um outro campeonato!

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