Claro
que não!
Mas, se assim fosse, é o que aconteceria a este livro de Jorge de Sena.
É
um livro extraordinário, como extraordinária é toda a obra de Jorge de Sena.
Tal
como avisa Mécia de Sena na Nota Prévia sobre o livro:
«Decidi que não desvendaria o nome das pessoas que os poemas não mencionam. Aqueles que viveram esses tempos sabem muito bem quem o maltratou e como e onde; os outros que busquem nos jornais, nas revistas, nas cartas, nas publicações que organizou, está lá tudo e fácil de deduzir.»
A
justiça de se dizer que Mécia de Sena, durante toda a sua vida, exerceu um trabalho
extraordinário para que a obra de Jorge de Sena fosse conhecida em todo o seu
esplendor.
Para
além das Dedicácias, este livro inclui o Discurso que Sena escreveu para
as comemorações, em 1975, do Dia de Camões, o mais notável discurso de todos os
que, até agora, foram feitos para assinalar a data.
Copio
da badana do livro:
«Portugal não soube
conceder-lhe em vida a consagração que a sua obra merecia.»
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